A minha identificação de morte, na guerra do "Ultramar".
Fio com uma chapa redonda, com o nosso nº de identificação militar (nº mecanográfico). Chapa picotada ao meio, de forma a que se fôssemos atacados pudéssemos trincar a chapa onde metade dela ficaria dentro da nossa boca para mais tarde podermos ser identificados caso fosse necessário (a chapa tinha a identificação nas duas meias metades).
Em caso de morte imediata, metade da placa, por onde passava a corrente de suspensão, acompanhava o corpo, enquanto a outra metade seria enviada ao arquivo competente. Essa chapa para além da nossa identificação militar, tinha o nosso grupo sanguíneo.
mais sobre esta chapa criada em 1964 aqui:
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2009/10/guine-6374-p5068-as-nossas-placas-de.html
Houve muitas variantes no formato e nas indicações inscritas na chapa, nos anos seguintes.
Em Cabinda (Tando Zinze), com a chapa ao pescoço.
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