Dentro da mochila, rações de combate para quatro dias. A rede do mosquiteiro à volta do pescoço, o poncho, a minha 'amante' que não me largava, a minha G3, o cantil com água e comprimidos contra o paludismo (Daraprim).
Sai o grupo de combate do quartel. Embrenha-se na floresta. Charcos onde as fêmeas dos mosquitos ovipositam, para mais uma geração de geradores de paludismo, são uma constante. O sol não entra, a água não evapora. Cheiro pestilento da água estagnada, os mosquitos volteiam, entram até na rede, é o miruí.
A noite cai. A chuva desaba fortemente. Não há fogo para aquecer a ração de combate. Come-se diretamente da lata. Forma-se os horários de vigília, nunca por mim olvidado para a segurança de todos.
Junto às árvores a tropa dorme. Enrosco-me no poncho. Está frio, e a chuva que não deixa de cair.
Um último olhar e adormeço, sempre em alerta ao mais pequeno ruído.
E no romper da aurora, há que levantar e prosseguir a patrulha até ao destino, um local qualquer perdido na lonjura daquela floresta que tanto marcou, quem pelo Maiombe passou!
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